A sua construção foi iniciada a 12 de Maio de 1731, reinava na altura o Rei D. João V.O custo da obra, ao contrário do que seria de supor, não foi suportado pela coroa (riquíssima na altura), mas, sim com o dinheiro de impostos lançados sobre a carne, o azeite e o vinho que se consumia em Lisboa.
O aqueduto tem uma extensão de 18,5 Km e se contarmos com os ramais tem 48 Km a que há a acrescentar 12 Km de condutas distribuidores. Demorou cerca de 67 anos a construir. O ponto mais a montante do aqueduto, situa-se na quinta do Pinhal Verde em Caneças e termina no Jardim das Amoreiras junto ao Largo do Rato em Lisboa.
Em 1583 é ali lavrado o primeiro assento de casamento e em 1587 o do primeiro óbito. Esta ermida teve outras ocupações para além do culto, chegando a viverem ali duas famílias.
Com uma produção anual de cerca de 7600 toneladas, para os anos de 1762 a 1770 isto para, apenas 191 moinhos activos na região de Lisboa/ Amadora/ Oeiras, onde eventualmente se encaixaria este do Cabeço da Velha. Existem aliás, outros bem próximos, tais como o Moinho do Guizo e o Moinho do Baeta.
Posteriormente foi-lhe acrescentado um piso com quartos para os doentes e criados balneários exteriores. Tratam-se de águas muito férreas e com excelentes qualidades medicinais.